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Implantação de um ERP


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Passo-a-passo de um projeto ERP

Origem: Wikipédia

Fase 1 - Raio X

Esta é a fase do projeto onde os processos e as práticas de negócio são analisados. É o momento em que a companhia é profundamente observada e quando é definida a necessidade de uma solução ERP.

Fase 2 - Desenvolvimento

É neste momento que uma aplicação é escolhida e configurada para uma companhia. Também são definidos o modelo de funcionamento da solução e outros aspectos do ambiente.

Fase 3 – Teste

Aqui a solução de ERP é colocada em um ambiente de teste. É quando os erros e falhas são identificados, para realização das correções necessárias.

Fase 4 – Treinamento

Todos os profissionais são treinados no sistema para saber como utiliza-lo antes da implementação ser concluída.

Fase 5 – Implantação

O software de ERP é finalmente instalado na companhia e se torna funcional aos usuários.

Fase 6 – Avaliação (Homologação)

A solução de ERP é avaliada, observando-se o que é necessário melhorar e o que está ou não funcionando adequadamente. Esta é apenas uma avaliação geral do projeto ERP para referências futuras. Uma observação válida em um sistema de ERP é o uso de uma ferramenta de Business Intelligence (BI) para que todos os dados gerados sejam transformados em informações gerenciais e assim haver um plano de melhorias e/ou ação. Tal ferramenta é associada ao sistema de ERP e usa os dados contidos para que seja feito esse levantamento de informações necessarias a todos os gerentes, diretores e demais responsáveis administrativos da organização.

Fatores Críticos de Sucesso

Segundo uma pesquisa Chaos e Unfinished Voyages (1995) os principais fatores críticos de sucesso para um projeto de implantação de um ERP são:

  • Envolvimento do Usuário
  • Apoio da direção
  • Definição clara de necessidades
  • Planejamento adequado
  • Expectativas realistas
  • Marcos intermediários
  • Equipe competente
  • Comprometimento
  • Visão e objetivos claros
  • Equipe dedicada
  • Infraestrutura adequada

ERP: Conceitos Informações Gerais

ERP (Enterprise Resource Planning) ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, no Brasil) são sistemas de informações que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema (Laudon[1], Padoveze[2]). A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc).

Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios.

História do ERP

No final da década de 50, quando os conceitos modernos de controle tecnológico e gestão corporativa tiveram seu início, a tecnologia vigente era baseada nos gigantescos mainframes que rodavam os primeiros sistemas de controle de estoques – atividade pioneira da interseção entre gestão e tecnologia. A automatização era cara, lenta – mas já demandava menos tempo que os processos manuais – e para poucos.

No início da década de 70, a expansão econômica e a maior disseminação computacional geraram os MRPs (Material Requirement Planning ou planejamento das requisições de materiais), antecessores dos sistemas ERP. Eles surgiram já na forma de conjuntos de sistemas, também chamados de pacotes, que conversavam entre si e que possibilitavam o planejamento do uso dos insumos e a administração das mais diversas etapas dos processos produtivos.

Seguindo a linha evolutiva, a década de 80 marcou o início das redes de computadores ligadas a servidores – mais baratos e fáceis de usar que os mainframes – e a revolução nas atividades de gerenciamento de produção e logística. O MRP se transformou em MRP II (que significava Manufacturing Resource Planning ou planejamento dos recursos de manufatura), que agora também controlava outras atividades como mão-de-obra e maquinário.

Na prática, o MRP II já poderia ser chamado de ERP pela abrangência de controles e gerenciamento. Porém, não se sabe ao certo quando o conjunto de sistemas ganhou essa denominação. Uma datação interessante é 1975, ano no qual surgiu a empresa alemã – um símbolo do setor – SAP (System Analyse and Programmentwicklung, na tradução literal Análise de Sistemas e Desenvolvimento de Programas). Com o lançamento do software R/2, ela entrou para a história da área de ERP e ainda hoje é seu maior motor de inovação.

O próximo passo, já na década de 80, serviu tanto para agilizar os processos quanto para estabelecer comunicação entre essas "ilhas" departamentais. Foram então agregados ao ERP novos sistemas, também conhecidos como módulos do pacote de gestão. As áreas contempladas seriam as de finanças, compras e vendas e recursos humanos, entre outras, ou seja, setores com uma conotação administrativa e de apoio à produção ingressaram na era da automação.

A nomenclatura ERP ganharia muita força na década de 90, entre outras razões pela evolução das redes de comunicação entre computadores e a disseminação da arquitetura cliente/servidor – microcomputadores ligados a servidores, com preços mais competitivos – e não mais mainframes. E também por ser uma ferramenta importante na filosofia de controle e gestão dos setores corporativos, que ganhou aspectos mais próximos da que conhecemos atualmente.

As promessas eram tantas e tão abrangentes que a segunda metade daquela década seria caracterizada pelo boom nas vendas dos pacotes de gestão. E, junto com os fabricantes internacionais, surgiram diversos fornecedores brasileiros, empresas que lucraram com a venda do ERP como um substituto dos sistemas que poderiam falhar com o bug do ano 2000 – o problema na data de dois dígitos nos sistemas dos computadores.

A importância do ERP nas corporações

Entre as mudanças mais palpáveis que um sistema de ERP propicia a uma corporação, sem dúvida, está a maior confiabilidade dos dados, agora monitorados em tempo real, e a diminuição do retrabalho. Algo que é conseguido com o auxílio e o comprometimento dos funcionários, responsáveis por fazer a atualização sistemática dos dados que alimentam toda a cadeia de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%B3dulo" title="Módulo">módulos do ERP e que, em última instância, fazem com que a empresa possa interagir. Assim, as informações trafegam pelos módulos em tempo real, ou seja, uma ordem de vendas dispara o processo de fabricação com o envio da informação para múltiplas bases, do estoque de insumos à logística do produto. Tudo realizado com dados orgânicos, integrados e não redundantes.

Para entender melhor como isto funciona, o ERP pode ser visto como um grande banco de dados com informações que interagem e se realimentam. Assim, o dado inicial sofre uma mutação de acordo com seu status, como a ordem de vendas que se transforma no produto final alocado no estoque da companhia.

Ao desfazer a complexidade do acompanhamento de todo o processo de produção, venda e faturamento, a empresa tem mais subsídios para se planejar, diminuir gastos e repensar a cadeia de produção. Um bom exemplo de como o ERP revoluciona uma companhia é que com uma melhor administração da produção, um investimento, como uma nova infra-estrutura logística, pode ser repensado ou simplesmente abandonado. Neste caso, ao controlar e entender melhor todas as etapas que levam a um produto final, a companhia pode chegar ao ponto de produzir de forma mais inteligente, rápida e melhor, o que, em outras palavras, reduz o tempo que o produto fica parado no estoque.

A tomada de decisões também ganha uma outra dinâmica. Imagine uma empresa que por alguma razão, talvez uma mudança nas normas de segurança, precise modificar aspectos da fabricação de um de seus produtos. Com o ERP, todas as áreas corporativas são informadas e se preparam de forma integrada para o evento, das compras à produção, passando pelo almoxarifado e chegando até mesmo à área de marketing, que pode assim ter informações para mudar algo nas campanhas publicitárias de seus produtos. E tudo realizado em muito menos tempo do que seria possível sem a presença do sistema.

Entre os avanços palpáveis, podemos citar o caso de uma indústria média norte-americana de autopeças, situada no estado de Illinois, que conseguiu reduzir o tempo entre o pedido e a entrega de seis para duas semanas, aumentando a eficiência na data prometida para envio do produto de 60% para 95% e reduzindo as reservas de insumos em 60%. Outra diferença notável: a troca de documentos entre departamentos que demorava horas ou mesmo dias caiu para minutos e até segundos.

Esse é apenas um exemplo. Porém, de acordo com a empresa, é possível direcionar ou adaptar o ERP para outros objetivos, estabelecendo prioridades que podem tanto estar na cadeia de produção quanto no apoio ao departamento de vendas como na distribuição, entre outras. Com a capacidade de integração dos módulos, é possível diagnosticar as áreas mais e menos eficientes e focar em processos que possam ter o desempenho melhorado com a ajuda do conjunto de sistemas.

Vantagens do ERP

Algumas das vantagens da implementação de um ERP numa empresa são:

  • Eliminar o uso de interfaces manuais
  • Reduzir custos
  • Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro da organização (eficiência)
  • Otimizar o processo de tomada de decisão
  • Eliminar a redundância de atividades
  • Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado
  • Reduz as incertezas do lead-time

Desvantagens do ERP

Algumas das desvantagens da implementação de um ERP numa empresa são:

  • A utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente integrada;
  • Altos custos que muitas vezes não comprovam a relação custo/benefício;
  • Dependência do fornecedor do pacote;
  • Adoção de best practices aumenta o grau de imitação e padronização entre as empresas de um segmento;
  • Torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das informações do módulo anterior, por exemplo. Logo, as informações têm que ser constantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real (on line), ocasionando maior trabalho;
  • excesso de controle sobre as pessoas, o que aumenta a resistência à mudança e pode gerar desmotivação por parte dos funcionários.

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Show de bola!!

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Legal! Minha tese na Pós foi sobre implantação de ERPs e foi baseado nestas informações.

No meio de programadores eu fui defender que a implantação é mais difícil que o desenvolvimento. :victory:

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Visitante Athaufo Ereira (não cadastrado)
Legal! Minha tese na Pós foi sobre implantação de ERPs e foi baseado nestas informações.

No meio de programadores eu fui defender que a implantação é mais difícil que o desenvolvimento. :victory:

Markitu, vc deve ter FUMADO TOXICO, neh? Falar para um programador que o cara que implanta tem mais capacidades que o cara que cria... hahaha, que nao deixa de ser verdade...

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não foi tese no meu caso, mais foi minha pasta de estagio da faculdade rss

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Bom resumo!

Sempre bom relembrar conceitos e fica até a sugestão de enviar sempre conceitos que irão ajudar no dia-dia profisional.

Valeu!

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Jair, ótimo post. Obrigado.

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Estou com esta abordagem no tema do meu TCC, que estou fazendo este ano.

o tema envolve a importância do mapeamento dos processos na implantação de sistemas erp.

Acredito que tendo processos bem definidos o erp pode ser muito mais bem aproveitado e trazer grandes resultados.

por sinal, o Jair já me autorizou a colocar aqui no fórum uma pesquisa que vou posteriormente anexar no meu tcc, sobre o que vocês, consultores, acham desta necessidade.

Em breve vou colocar, espero que possam responder e colaborar comigo,rsrs!!

Quando eu tiver uns conteúdos também posto para vocês.

Abraços! :victory:

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PERFEITO JAIR.

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Obrigado pelas referencias, vou usar no TCC. O trabalho é sobre a utilização da nova documentação de metodologia da TOTVS, agora MIT antiga EP.

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Jair,

muito obrigado pelo material apresentado, pois nós enquanto analista necessitamos destes requisitos para realizarmos um bom trabalho, tanto do lado do Cliente quanto do lado do Fornecedor.

Parabéns,

Arnaldo Júnior

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  • 4 meses depois...

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Muito interessante, vale a pena ler...

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  • 6 meses depois...

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Muito bom, Jair. É isso aí!

Passo-a-passo de um projeto ERP

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Fase 1 - Raio X

Esta é a fase do projeto onde os processos e as práticas de negócio são analisados. É o momento em que a companhia é profundamente observada e quando é definida a necessidade de uma solução ERP.

Fase 2 - Desenvolvimento

É neste momento que uma aplicação é escolhida e configurada para uma companhia. Também são definidos o modelo de funcionamento da solução e outros aspectos do ambiente.

Fase 3 – Teste

Aqui a solução de ERP é colocada em um ambiente de teste. É quando os erros e falhas são identificados, para realização das correções necessárias.

Fase 4 – Treinamento

Todos os profissionais são treinados no sistema para saber como utiliza-lo antes da implementação ser concluída.

Fase 5 – Implantação

O software de ERP é finalmente instalado na companhia e se torna funcional aos usuários.

Fase 6 – Avaliação (Homologação)

A solução de ERP é avaliada, observando-se o que é necessário melhorar e o que está ou não funcionando adequadamente. Esta é apenas uma avaliação geral do projeto ERP para referências futuras. Uma observação válida em um sistema de ERP é o uso de uma ferramenta de Business Intelligence (BI) para que todos os dados gerados sejam transformados em informações gerenciais e assim haver um plano de melhorias e/ou ação. Tal ferramenta é associada ao sistema de ERP e usa os dados contidos para que seja feito esse levantamento de informações necessarias a todos os gerentes, diretores e demais responsáveis administrativos da organização.

Fatores Críticos de Sucesso

Segundo uma pesquisa Chaos e Unfinished Voyages (1995) os principais fatores críticos de sucesso para um projeto de implantação de um ERP são:

  • Envolvimento do Usuário
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ERP: Conceitos Informações Gerais

ERP (Enterprise Resource Planning) ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, no Brasil) são sistemas de informações que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema (Laudon[1], Padoveze[2]). A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc).

Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios.

História do ERP

No final da década de 50, quando os conceitos modernos de controle tecnológico e gestão corporativa tiveram seu início, a tecnologia vigente era baseada nos gigantescos mainframes que rodavam os primeiros sistemas de controle de estoques – atividade pioneira da interseção entre gestão e tecnologia. A automatização era cara, lenta – mas já demandava menos tempo que os processos manuais – e para poucos.

No início da década de 70, a expansão econômica e a maior disseminação computacional geraram os MRPs (Material Requirement Planning ou planejamento das requisições de materiais), antecessores dos sistemas ERP. Eles surgiram já na forma de conjuntos de sistemas, também chamados de pacotes, que conversavam entre si e que possibilitavam o planejamento do uso dos insumos e a administração das mais diversas etapas dos processos produtivos.

Seguindo a linha evolutiva, a década de 80 marcou o início das redes de computadores ligadas a servidores – mais baratos e fáceis de usar que os mainframes – e a revolução nas atividades de gerenciamento de produção e logística. O MRP se transformou em MRP II (que significava Manufacturing Resource Planning ou planejamento dos recursos de manufatura), que agora também controlava outras atividades como mão-de-obra e maquinário.

Na prática, o MRP II já poderia ser chamado de ERP pela abrangência de controles e gerenciamento. Porém, não se sabe ao certo quando o conjunto de sistemas ganhou essa denominação. Uma datação interessante é 1975, ano no qual surgiu a empresa alemã – um símbolo do setor – SAP (System Analyse and Programmentwicklung, na tradução literal Análise de Sistemas e Desenvolvimento de Programas). Com o lançamento do software R/2, ela entrou para a história da área de ERP e ainda hoje é seu maior motor de inovação.

O próximo passo, já na década de 80, serviu tanto para agilizar os processos quanto para estabelecer comunicação entre essas "ilhas" departamentais. Foram então agregados ao ERP novos sistemas, também conhecidos como módulos do pacote de gestão. As áreas contempladas seriam as de finanças, compras e vendas e recursos humanos, entre outras, ou seja, setores com uma conotação administrativa e de apoio à produção ingressaram na era da automação.

A nomenclatura ERP ganharia muita força na década de 90, entre outras razões pela evolução das redes de comunicação entre computadores e a disseminação da arquitetura cliente/servidor – microcomputadores ligados a servidores, com preços mais competitivos – e não mais mainframes. E também por ser uma ferramenta importante na filosofia de controle e gestão dos setores corporativos, que ganhou aspectos mais próximos da que conhecemos atualmente.

As promessas eram tantas e tão abrangentes que a segunda metade daquela década seria caracterizada pelo boom nas vendas dos pacotes de gestão. E, junto com os fabricantes internacionais, surgiram diversos fornecedores brasileiros, empresas que lucraram com a venda do ERP como um substituto dos sistemas que poderiam falhar com o bug do ano 2000 – o problema na data de dois dígitos nos sistemas dos computadores.

A importância do ERP nas corporações

Entre as mudanças mais palpáveis que um sistema de ERP propicia a uma corporação, sem dúvida, está a maior confiabilidade dos dados, agora monitorados em tempo real, e a diminuição do retrabalho. Algo que é conseguido com o auxílio e o comprometimento dos funcionários, responsáveis por fazer a atualização sistemática dos dados que alimentam toda a cadeia de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%B3dulo" title="Módulo">módulos do ERP e que, em última instância, fazem com que a empresa possa interagir. Assim, as informações trafegam pelos módulos em tempo real, ou seja, uma ordem de vendas dispara o processo de fabricação com o envio da informação para múltiplas bases, do estoque de insumos à logística do produto. Tudo realizado com dados orgânicos, integrados e não redundantes.

Para entender melhor como isto funciona, o ERP pode ser visto como um grande banco de dados com informações que interagem e se realimentam. Assim, o dado inicial sofre uma mutação de acordo com seu status, como a ordem de vendas que se transforma no produto final alocado no estoque da companhia.

Ao desfazer a complexidade do acompanhamento de todo o processo de produção, venda e faturamento, a empresa tem mais subsídios para se planejar, diminuir gastos e repensar a cadeia de produção. Um bom exemplo de como o ERP revoluciona uma companhia é que com uma melhor administração da produção, um investimento, como uma nova infra-estrutura logística, pode ser repensado ou simplesmente abandonado. Neste caso, ao controlar e entender melhor todas as etapas que levam a um produto final, a companhia pode chegar ao ponto de produzir de forma mais inteligente, rápida e melhor, o que, em outras palavras, reduz o tempo que o produto fica parado no estoque.

A tomada de decisões também ganha uma outra dinâmica. Imagine uma empresa que por alguma razão, talvez uma mudança nas normas de segurança, precise modificar aspectos da fabricação de um de seus produtos. Com o ERP, todas as áreas corporativas são informadas e se preparam de forma integrada para o evento, das compras à produção, passando pelo almoxarifado e chegando até mesmo à área de marketing, que pode assim ter informações para mudar algo nas campanhas publicitárias de seus produtos. E tudo realizado em muito menos tempo do que seria possível sem a presença do sistema.

Entre os avanços palpáveis, podemos citar o caso de uma indústria média norte-americana de autopeças, situada no estado de Illinois, que conseguiu reduzir o tempo entre o pedido e a entrega de seis para duas semanas, aumentando a eficiência na data prometida para envio do produto de 60% para 95% e reduzindo as reservas de insumos em 60%. Outra diferença notável: a troca de documentos entre departamentos que demorava horas ou mesmo dias caiu para minutos e até segundos.

Esse é apenas um exemplo. Porém, de acordo com a empresa, é possível direcionar ou adaptar o ERP para outros objetivos, estabelecendo prioridades que podem tanto estar na cadeia de produção quanto no apoio ao departamento de vendas como na distribuição, entre outras. Com a capacidade de integração dos módulos, é possível diagnosticar as áreas mais e menos eficientes e focar em processos que possam ter o desempenho melhorado com a ajuda do conjunto de sistemas.

Vantagens do ERP

Algumas das vantagens da implementação de um ERP numa empresa são:

  • Eliminar o uso de interfaces manuais
  • Reduzir custos
  • Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro da organização (eficiência)
  • Otimizar o processo de tomada de decisão
  • Eliminar a redundância de atividades
  • Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado
  • Reduz as incertezas do lead-time

Desvantagens do ERP

Algumas das desvantagens da implementação de um ERP numa empresa são:

  • A utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente integrada;
  • Altos custos que muitas vezes não comprovam a relação custo/benefício;
  • Dependência do fornecedor do pacote;
  • Adoção de best practices aumenta o grau de imitação e padronização entre as empresas de um segmento;
  • Torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das informações do módulo anterior, por exemplo. Logo, as informações têm que ser constantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real (on line), ocasionando maior trabalho;
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BOM DIA!

Voltando à realidade da metodologia RM, no que tange a fase "raio x" comentada pelo Jair, penso que cada caso, cada contexto deve ser avaliado, onde, por exemplo, pode ser adequado a metodologia RAD (Conceito de implantação/Eng.Software - Presman) - opinião pessoal, que retrata o levantamento, desenvolvimento/parametrização, validação e marcos de processos ou subprojetos de um projeto macro, evitando por exemplo, ter que escrever toda uma EP e PI, e, somente na conclusão do documento por completo, será feita a execução do trabalho. Muitas vezes, por essa ótica, nos deparamos com situações não identificadas no levantamento, conseqüentemente, vem o retrabalho.

Sei que todos têm a ciência do comentário, bem como, dos conceitos, foi apenas uma lembrança.

A disposição para troca de ideias mais aprofundadas sobre o assunto.

Atenciosamente,

Sérgio Costa

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  • 10 meses depois...

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Uns dos grandes diferenciais entre as implantações de ERP.

Se você observar as implantações realizadas pela SAP, temos um alto custo (e formações específicas) para analise e normalização de processos.

Esse é um custo que muitas vezes os empresários não querem bancar e por conta disso terminam prolongando a fase de implantação, que vira manutenção.

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Eu pedí a ultima versão específica e eles me mandaram a 11.0.30.106 porém, para rodar ela, precisa da Biblioteca 11.0.30 instalada e durante a instalação desta apresenta a mensagem de acesso negado.
Estou com esta abordagem no tema do meu TCC, que estou fazendo este ano.

o tema envolve a importância do mapeamento dos processos na implantação de sistemas erp.

Acredito que tendo processos bem definidos o erp pode ser muito mais bem aproveitado e trazer grandes resultados.

por sinal, o Jair já me autorizou a colocar aqui no fórum uma pesquisa que vou posteriormente anexar no meu tcc, sobre o que vocês, consultores, acham desta necessidade.

Em breve vou colocar, espero que possam responder e colaborar comigo,rsrs!!

Quando eu tiver uns conteúdos também posto para vocês.

Abraços! :victory:

Fernando,uma ótima ferramenta que você pode utilizar para mapeamento de processos e,inclusive acompanhamento da implantação de sistemas é o ciclo(ou Método) PDCA(Plan,Do,Check,Act).Segue uma breve explicação:

O método PDCA que se baseia no controle de processos, foi desenvolvido na década de 30 pelo americano Shewhart, mas foi Deming o seu maior divulgador ficando mundialmente conhecido ao aplicar os conceitos de qualidade no Japão. sentido a análise e a medição dos processos é relevante para a manutenção e melhoria dos mesmos, contemplando inclusive o planejamento, padronização e a documentação destes. O uso dos mesmos pode ser assim relatado:

P (Plan = Planejar): Definir o que queremos, planejar o que será feito, estabelecer metas e definir os métodos que permitirão atingir as metas propostas. No caso de desenvolvimento de um Sistema de Informação, esta atividade pode corresponder ao planejamento do Sistema.

D (Do = Executar): Tomar iniciativa, educar, treinar, implementar, executar o planejado conforme as metas e métodos definidos. No caso de desenvolvimento de um Sistema de Informação, esta atividade pode corresponder ao desenvolvimento e uso do sistema.

C (Check = Verificar): Verificar os resultados que se está obtendo, verificar continuamente os trabalhos para ver se estão sendo executados conforme planejados. No caso de desenvolvimento de um Sistema de Informação, esta atividade pode corresponder aos testes, análise das informações geradas e avaliação de qualidade do sistema.

A (Action = Agir): Fazer correções de rotas se for necessário, tomar ações corretivas ou de melhoria, caso tenha sido constatada na fase anterior a necessidade de corrigir ou melhorar processos. No caso de desenvolvimento de um Sistema de Informação, esta atividade pode corresponder aos ajustes, implementações e continuidade do sistema.

Espero ter ajudado

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Boa tarde Jair...

Origem: Wikipédia ???????????????

Não que a metodologia seja falha mas na Faculdade, nós profissionais de TI, aprendemos a usar como

referência um Livro e tomando cuidado para que o livro seja bom.

Exemplo:

Implementando Erp

Autor: Giuzio Jr., Roberto; Canuto, Simone

Editora: Lcte

Abraçosss

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