Postura de INSTRUTOR(A)

[Anderson]

Pessoal, tudo bem com todos?

É muito comum observarmos que em alguns projetos o consultor(a) de implantação pode acabar exercendo também a função de instrutor(a). Apesar de termos ciência plena de que são profissionais com perfis distintos, abaixo estão algumas dicas para aqueles que um dia possam se ver diante da platéia.

Resumo dos Erros mais comuns cometidos em oratória.

Contato visual ao ambiente e pessoas, quando fala:

• Olhar demasiadamente para o chão;

• Olhar demasiadamente para o teto;

• Olhar demasiadamente para qualquer ponto(vago) no ambiente;

• Olhar para um só elemento do grupo.

Modo de falar:

• Tom de voz muito alto ou muito baixo;

• Voz sem modulação;

• Falar rápido demais;

• Falar devagar demais;

• Ser dono da verdade;

• Usar ‘EU’ demais ou exemplos pessoais;

• Vícios de linguagem - né , tá , assim , então;

• Erros de concordância.

Postura (comportamento) no ambiente, ao falar:

• Ficar parado todo o tempo;

• Ficar andando demasiadamente de um lado para o outro;

• Não saber usar a ponteira (abrir e fechar);

• Entrar no treinamento de cigarro aceso;

• Criticar as condições do treinamento;

• Não seguir /fazer referências ao material didático do treinamento;

• Porte inadequado;

- mascando chicletes,

- vestuário inadequado, etc...

• Não usar adequadamente os recursos audiovisuais;

- fora de foco,

- na frente,

- quadro rabiscado,

- deixar material no quadro já discutido;

Desculpas:

• Declarar que não teve tempo de preparar o treinamento;

• Declarar que a carga horária do treinamento é insuficiente;

• Declarar que o material didático não é adequado;

• Declarar que está ali para aprender com os participantes;

• Declarar que está nervoso.

Despreparo:

• Não se preparar adequadamente;

• Não se apresentar;

• Material visual fora de ordem.

Características de um grupo bem-sucedido em treinamento (O instrutor precisa levar em consideração)

•Atmosfera descontraída;

•Todos os membros estão engajados nas discussões;

•A discussão não é pessoal, mas objetiva;

•O objetivo foi claramente definido e é compreendido e aceito por todos os membros do grupo;

•A atmosfera é informal. Qualquer contribuição é aceita e recebe a devida consideração;

•Todas as opiniões são discutidas, nenhuma é deixada de lado ou reprimida;

•Todos os participantes devem manifestar livremente as suas opiniões;

• Ao término de cada aula há avaliação de reação.

Editado 11 de Novembro de 2009 por Anderson Capelari

[Leonardo de Medeiros]

Muito bom Anderson....

Com certeza todos nós um dia passaremos por esta fase e estar preparado significará um treinamento muito mais proveitoso para todas as partes envolvidas.

Abraços!!

[Fernanda Hig@]

Fernanda, aqui está o tópico.

Bom dia a Todos!

Sim Anderson, muito obrigada.

Infelizmente, já vivenciei casos em que a visão do treinamento, era apenas informar e não TREINAR de fato,ou algumas vezes treinar parte das ferramentas do sistema.

Com certeza os perfis são bem distintos e ao meu ponto de vista, os resultados também.

Segue mais alguma dicas e informações relacionadas aos Instrutores:

* Com certeza, concordamos que a tarefa de Instruir não é das mais fáceis, pois não se limita em apenas “falar” a outros, mas é necessário, no pleno sentido da palavra, ensinar, consistir, convencer, contagiar, dar o exemplo, e assim por diante.

* Como já mencionado, ser instrutor não é apenas fazer uma apresentação e /ou discurso, ou seja, chegar na hora marcada, encontrar a sala “prontinha”, iniciar o que deseja falar, encerrar, se despedir dos participantes e ter a sensação de missão cumprida.

Há muito mais envolvido. O papel do instrutor afeta diretamente o que os participantes do treinamento farão sobre o assunto no momento estudado e dali em diante em suas carreiras e /ou empresas, inclusive influenciando importantes decisões. Portanto requer sua máxima atenção. Assim sendo, segue algumas sugestões que o ajudará na preparação:

* Outro fator ao pensar na apresentação pessoal, trata-se de analisar também as qualidades no trato com outras pessoas. Por exemplo:

• Você demonstra ter Empatia?, Definição: “Tendência para sentir o que sentiria caso se estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa”.

• Você demonstra ter Interesse Pessoal a outros?,

• Você é Paciente?,

• Você é Prestativo?.

Esta análise é fundamental, por que a atividade de instruir consta como resultado de trabalho, Pessoas Melhores e Capacitadas. Portanto nosso proceder pode influenciá-las diretamente através de como agimos diante do assunto em discussão e do cenário a nossa volta.

um grande abraço,

[Henrique Caldeira]

muito bom o texto

[markitu]

Uma coisa que acho importante é saber 'pra quem se fala' para poder adaptar o treinamento, ou apresentação, de uma forma que o 'ouvinte' tem maior nível de aproveitamento.

Não tem como, por exemplo, fazer a mesma apresentação para diretores e para pessoal operacional. Dependendo do público você pode usar palavras técnicas ou usar palavras mais fáceis de entender.

Imagina um usuário fazer uma pergunta e você responder que será preciso "fazer uma customização através de uma trigger no Banco de Dados que será chamada por uma procedure".

[Jair - Fórmula]

Verdade, está totalmente certa a sua colocação Markitu.

[@lê]

Markitu,

Outro exemplo: "- Ahhh sim, para resolver esta situação é só você verificar as dll's e reconectar o bde"

E a aula é para usuários. rs

Perfeito Anderson, é isso ai ... A sala de aula acaba de certa forma refletindo o dia a dia do consultor, onde nos deparamos com pessoas com niveis de conhecimentos completamente distintos, acho muito bom, pois desenvolvendo certas habilidades ...

Editado 10 de Junho de 2010 por @lê